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A CRIMINALIDADE DE COLARINHO BRANCO
Maria Cavalcanti
Resumo: O artigo consiste em texto clássico da autoria de Edwin Hardin Sutherland, publicado em 1940. A importância do trabalho advém do fato de ser o primeiro a empregar o termo " crime de colarinho branco " no âmbito da Criminologia. O autor busca evidenciar o equívoco das teorias criminológicas da época, que ignoravam o abuso do poder econômico e, assim, propõe uma nova abordagem, sugerindo a aplicação dos conceitos de associação diferencial e desorganização social. 1 Palavras-chave: Sutherland, crime de colarinho branco, teoria da associação diferencial. Abstract: This paper is a classic text by Edwin Hardin Sutherland, published in 1940. The importance of the work comes from the fact of being the first one to use the term " white collar crime " in the context of criminology. The author shows the misconception of the preceding theories of the criminal behavior that ignored the abuse of economic power and proposes a new approach, suggesting the application of the concepts of differential association and social disorganization.
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OS “HOMENS HONRADOS BRANCOS” DA ILHA DE SANTIAGO (Finais do séc. XV – início do séc. XVII)
Iva Cabral
2013
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Origem do homem branco
Josefa Salete Barbosa Cavalcanti
Raízes: Revista de Ciências Sociais e Econômicas
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“HUMOR BRANCO” E O RACISMO CONTRA A CAPOEIRA
Paulo Menezes
Revista Íbamò, 2018
A violação dos direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana no Brasil afetam sobremaneira os Terreiros de Candomblé e Umbanda que vem sendo queimados e destruídos com ações de racismo e intolerância religiosa por todo o país. Não obstante, isso vem ocorrendo com um pouco mais de frequência também com a nossa Capoeira. Depois de longo embate com o sistema CONFEF/CREF’s e de outras diversas formas de apropriação cultural que a nossa arte afro-brasileira da capoeiragem vem sofrendo, agora a Capoeira tem se tornado, nas mãos de pseudo-humoristas, motivo de chacotas e piadas racistas.
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O complexo industrial do herói branco
Antonio Engelke
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BARÃO DO RIO BRANCO
Douglas Sanhudo
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Os Homens Negros de Ternos Brancos
David José Gonçalves Ramos
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O FARDO DOS BACHARÉIS
Luiz Felipe de Alencastro
Novos Estudos Cebrap 19 (3) 1987, pp.68-72, 1987
As originais circunstâncias que envolveram a independência do Brasil marcaram fundo a identidade cultural do país e a legitimidade política que serve ainda hoje de fundamento às classes dirigentes. A invasão de Portugal pelas tropas francesas de Junot em 1807 pro-voca a transferência da corte portuguesa para a colônia brasileira, fato sem precedentes na moderna história colonial. Entre 1808 e 1821, o Rio de Ja-neiro será a capital de todo o império lusitano. Entretanto, em 1820, a ir-rupção de um movimento constitucionalista e liberal em Portugal levará a facção monarquista reunida no Rio de Janeiro em torno de dom Pedro, herdeiro do trono português, a precipitar a secessão brasileira. Dessa for-ma, o fim do período colonial no Brasil aparece mais como decorrência de uma luta no âmbito do poder metropolitano-conflito agudizado pela influência econômica e política que a Inglaterra exerce então sobre Portu-gal-do que como resultado de uma sublevação nacional e popular. Fato significativo, José Bonifácio de Andrada e Silva, o herói de nossa indepen-dência, é um alto funcionário do governo metropolitano, um homem de gabinete e de negociação. Pouco tem em comum com os tenentes do exér-cito hispano-americano-epígonos dos generais da Revolução Francesa-que lideram as insurreições emancipadoras dos países latino-americanos. Outra particularidade, o Brasil se organiza na forma de um império consti-tucional. Em vez de afirmar sua adesão às formas especificamente ameri-canas de governo, o império se dissocia das repúblicas que nascem nas Américas para marcar sua solidariedade com os princípios monárquicos propagados pela Santa Aliança. Nota do autor: esse texto foi apresentado no semi-nário internacional sobre identidade cultural, reali-zado em Paris em 1981, apareceu em seguida no livro Dialogue sur 1'Iden-tité Culturelle, Anthropos, Paris, 1982, pp. 181-186. Hoje, em setembro de 1987, quando se tenta pro-var que o país é ingover-nável em clima de liberda-de e que a democracia não é viável entre nós, penso que essas idéias ga-nham uma dolorosa atualidade. 68
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Morte Branca Do Feiticeiro Negro
Angela Cristina Salgueiro Marques
Revista Eco-Pós, 2022
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XAMANISMOS KANHGÁG: AS ARTES DE PEDRO "CHAPÉU BRANCO"
Espaço Ameríndio
Espaço ameríndio, 2019
RESUMO: O artigo objetiva apontar para especificidades do trabalho de um xamã kanhgág (kaingang) em comparação com referenciais bibliográficos e outros xamãs e curadores da região da bacia do Rio Tibagi no norte do Estado do Paraná. Destaca-se a questão moral como elemento fundamental no trabalho desses especialistas e reforça-se a diversidade e abertura do xamanismo e cosmologia deste grupo, entre a centralização do poder divino e a diversificação de poderes cósmicos possíveis. Através da narrativa de uma tripla relação entre um xamã kanhgág, um paciente seu e o etnólogo, o trabalho considera a importância deste último como ator de sua própria pesquisa. PALAVRAS-CHAVE: Xamanismo, kaingang, fazer etnográfico. ABSTRACT: This article objectives to point specificities of the work of a kanhgág (kaingang) shaman in comparison with bibliographic references and other shamans and healers (curadores) known in the region of the Tibagi river basin in the north of Paraná State. It highlights the moral issue as fundamental element in the work of those specialists and reinforces the diversity and overture of the shamanism and cosmology of this group, between the centralization of the divine power and the diversification of possible cosmic powers. Trough the narrative of a triple relation between a kanhgág shaman, one of his patients and the ethnologist, this article considers the importance of this last one as an actor of his own research.
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